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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O espaço-tempo que pensamos ver.

1- O espaço-tempo que vemos. 



Tudo no Universo se tem demonstrado ser muito simples e elegante aos olhos das leis da Física. Tão simples como o que vemos olhando para cima, para a escuridão do céu em noite sem nuvens. Pensou-se que a Terra fosse plana, as estrelas luzeiros como velas de estearina ou algo assim, talvez uns archotes, e isso tudo era o que Deus tinha feito de "Universo" além é claro, do Sol e da Lua. Tão simples também, é a fórmula E=mc2, de Albert Einstein, mas esta se comprovou estar certa.


Olhamos para o Espaço-tempo, e vemos tudo transparente, como se nada existisse no espaço entre a matéria normal, por exemplo, da Terra e da Lua, ou quando perscrutamos o infinito do espaço-tempo através de telescópios. Só nos damos conta que o tempo existe quando olhamos nossos relógios, mas, curiosamente, seja qual for a direção em que caminhemos ou voemos ou naveguemos no espaço, o tempo nos persegue como se estivesse grudado em nós, mudando de "velocidade" em função da gravidade provocada por corpos de grande massa ou singularidades, ou em função da velocidade em que viajamos. Podemos medir esses efeitos, mas ... De que é feito o "tempo" e o espaço em que viajamos, e onde os astros se "acomodam"?

Somos tentados a dizer que nada existe ali, naquelas partes escuras do espaço-tempo, nesse "volume" todo, imenso, a achar que o espaço seja apenas uma "convenção de três dimensões" e que o tempo, associado ao espaço, uma quarta "dimensão" também imaterial. Toda a matéria conhecida, de estrelas, planetas, galáxias, meteoros, buracos negros, cometas, poeira cósmica, etc, "flutuaria" nesse espaço-tempo suportada por "forças"...


Haja o que houver, mesmo que sejam cordas infinitesimais, parece-nos ser transparente", qualquer matéria normal o pode ocupar, mover-se através dele sem que nada se note, evidentemente a uma velocidade máxima de cerca de 300.000 km/s que é a velocidade limite da luz...

Onde nos poderia levar a idéia de que o espaço-tempo e o tempo em si, sejam algo "material" ou de energia, ou uma coisa e outra, mensuráveis, e "literalmente" suportam a matéria conhecida tal como os oceanos suportam navios, navios que são sugados por sorvedouros, rodamoinhos, como buracos negros sugam a matéria visível? Provavelmente nos levaria à matéria escura e à energia escura, e algo mais: A constituição física do tempo!


Parece lógico, porque toda a matéria normal, que sabemos existir no Universo, representa apenas cerca de 4% do total que tem que existir para que este continue a  expandir-se na taxa em que se expande, e os braços das Galaxias girem em torno do centro sem se desintegrarem. 


Sinto-me como que nascendo para uma outra visão do Universo. Pelo menos teoricamente.



(Segue)

® Rui Rodrigues

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